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Uso de nitrogênio nas lavouras enriquece o solo e aumenta a produtividade em diversos tipos de culturas

Leonardo Soares.

*Leonardo Soares

A cada ano, a agricultura reforça seu papel como um dos principais pilares que sustentam a economia brasileira. O País é um dos maiores produtores de diversas culturas, com destaque para café, cana-de-açúcar e soja. Dados divulgados na última semana de agosto pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revelam que a expectativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário para este ano será 1,5%. Além disso, o levantamento também aponta melhoras consideráveis nas estimativas da produtividade para as lavouras neste ano, que passou de 3% para 3,6%, com o crescimento da produção do trigo, 41%, da cana-de-açúcar, 2,4%, e do café, em 18,2%, entre outras. Entretanto, de nada adiantam tais estimativas se o produtor não se atentar a um dos critérios fundamentais para a eficiência da sua lavoura: o cuidado com o solo e a reposição adequada dos nutrientes, em especial o nitrogênio.

Neste processo, o nitrogênio é um nutriente-chave e exerce grande impacto no enriquecimento do solo, na obtenção de maior produtividade agrícola e melhor qualidade da produção (teor de proteína, açúcares) em diversos tipos de culturas, como café, fibras (algodão), cana-de-açúcar, pastagens, hortaliças, frutas e grãos (milho, feijão, arroz, trigo) e a soja, que tem a habilidade de assimilar o nitrogênio do ar, em simbiose com bactérias.

Nesse contexto, é importante citar que existem diferenças entre fontes de nitrogênio na agricultura e que, em sua maioria, as mais eficientes, não são bem conhecidas pelos produtores brasileiros. Atualmente, são diversas opções de tecnologias associadas a outros nutrientes para as lavouras e é preciso relacionar, por exemplo, a qualidade de um crescimento adequado das culturas em uma única aplicação que contenha duas formas de nitrogênio nítrico e amoniacal.

As opções existentes no mercado, em sua maioria, são os nitratos puros e nitratos que contêm cálcio e enxofre e cálcio e magnésio, sendo que esse últimos tem uma granulometria mais uniforme. Esse conjunto resulta em plantas nutridas e com rendimento operacional da aplicação ocasionado pela maior densidade e tamanho dos grânulos, que possibilitam um aumento da largura útil de aplicação e um menor número de “passadas” para a adubação nas em diversos tipos de culturas.

Outras misturas também podem fornecer o nitrogênio nítrico junto aos nutrientes estruturais cálcio e boro, que auxiliam no crescimento das plantas. Eles podem ser utilizados na cobertura de culturas, como citros, e, quando aplicados estrategicamente antes do florescimento, promovem aumento do número, tamanho, vigor e aparência de frutas, tubérculos e folhas em geral.

Associada à eficiência agronômica para diversos tipos de culturas, a aplicação de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) no mesmo grânulo via nitrofosfatos de alta qualidade, com as duas formas de nítrica e amoniacal, garante uma absorção precisa e completa destes nutrientes. A presença combinada de nitrato e de amônio é também fundamental para um suprimento imediato e sustentado ao longo do desenvolvimento das culturas acima mencionadas. Sem contar que a aplicação é mais eficiente, não tem segregação, nem desperdício ou perda por volatilização, o que resulta em garantia de melhor produtividade e segurança agronômica.

Na busca por uma maior eficiência nutricional, agricultores devem se atentar ao uso de nitrogênio e serem menos dependentes de condições climáticas favorecendo o manejo das plantas, pois sua aplicação pode ser realizada no momento planejado, na fase adequada e possibilitar maior flexibilidade operacional. É fundamental que toda a cadeia tenha como premissa a adoção de boas práticas agrícolas e investimento adequado em tecnologias. Essas têm sido exigências imperativas por todos os envolvidos com o setor, desde quem planta, vende, compra e até de quem consome. Ter atenção redobrada com as necessidades do solo e das plantas é um componente fundamental para o agro e saber o que está sendo produzido com o nutriente é um indicador de sustentabilidade da lavoura!

*Leonardo Soares é doutor em agronomia pela ESALQ/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo e especialista agronômico na Yara Brasil.

(Fonte:Assessoria de imprensa)

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